Ao contrário do que costumamos imaginar, o mercado de luxo vai muito além de um público já seleto e fixado, e também apresenta seus altos e baixos, além de possibilidades de crescimento através de novas frentes, ainda não estimuladas, mas que representam a tendência, alterando os públicos a serem trabalhados, assim como a maneira de abordá-los, portanto, é preciso estar atento a todas estas novidades, deixando de lado o conservadorismo tão tradicional que manteve as rédeas até o momento, e abrindo as portas para a reinvenção mantendo a exclusividade já tão predominante.
Desde 2018 em ascensão, o mercado de luxo tem prometido um crescimento contínuo até 2022, passando de 2,5% para 10% até o fim do período de acordo com a Euromonitor. No mercado brasileiro as categorias de maior destaque tem sido Automóveis e Vestuários, sem previsão de alteração.
Outro fato curioso a ser observado é que o crescimento das lojas físicas foi de apenas 8%, enquanto que os e-commerce atingiram 24% no mesmo período. Entretanto, o mercado de luxo é o que mais apresenta resistência em relação às vendas digitais, já que a maioria das lojas sente insegurança em oferecer seus produtos desta forma, além de prezarem pelo contato na hora da venda.
As últimas crises vividas em nosso país não impediram que as previsões futuras para o mercado de automóveis de luxo sejam as melhores. A previsão de facilidade na importação também é fator decisivo para que as fabricantes voltem a investir em nosso mercado, e que as novidades por aqui sejam ainda mais tecnológicas. Já existem lançamentos que devem
aquecer ainda mais o mercado, previstos para o ano de 2020. Entre estes é possível citar modelos como Audi A6 em sua nova geração, BMW i8 Roadster, Chevrolet Camaro, a nova geração da Range Rover Evoque, e muitos outros que prometem encher os olhos até mesmo dos mais exigentes. Ainda não é possível saber a previsão de chegada deles em nosso país, mas é importante manter a atenção às novidades.
A localização sempre disse muito sobre o valor e nível de um imóvel, e no mercado de luxo não é diferente. Em meio a desejos como acabamento de primeira linha, tecnologia, segurança, beleza e conforto, o grande destaque tem sido a comodidade. A possibilidade de não precisar passar horas no trânsito para levar os filhos à escola por exemplo, tem sido requisito, juntamente com diferenciais que surpreendam.
Apesar do crescimento constante, este setor necessita de uma atenção especial em relação à identificação com o público. Por se tratar de um bem durável, que não é trocado com frequência, ele necessita ser cada vez mais exclusivo, fazendo com que o possível comprador se sinta em casa desde a primeira visita ao imóvel, e assim, tenha o desejo de comprá-lo.
Poucas coisas são tão exclusivas no mercado de luxo quanto aeronaves e barcos. As necessidades de se adquirir ambos podem ser várias, seja para o lazer, trabalho ou compartilhamento. Para empresas, náuticos e aeronaves podem representar economia de tempo, comodidade e agilidade, e em alguns casos, podem ser utilizados para manter a confidencialidade de informações importantes.
Pensando nestas possibilidades, surgiu a ideia do compartilhamento, que tem se mostrado tendência em nosso país. Permitindo uma ampliação do acesso, e abrindo as portas para o mercado que tem investido cada vez mais em tecnologia e comodidade com o mercado aquecido.
Pérola barroca, madre pérola, minimalismo, statement, assimétricas, bold colors e muita sofisticação. Estas são algumas das tendências das que envolvem jóias e relógios em 2020. Em alguns casos, eles podem ser adquiridos com a intenção de investimento, mas de modo geral, a moda diz muito sobre estes itens que contam com marcas de muito renome, e compõe um mercado muito bem consolidado. Fabricantes como Rolex e Chopard costumam encher os olhos apenas com seus nomes, mas para surpreender o público cada vez mais, vão precisar estar atentos à qualidade e variedade das peças ofertadas, apostando em materiais diferenciados, e lembrando-se que o Brasil é um dos quinze maiores produtores de jóias em ouro no mundo.
O futuro do mercado de luxo permanece tentador, visto que não há previsão de redução no crescimento de todas as categorias. Apesar disso, as lojas terão que se reinventar, já que as vendas tendem a acontecer cada vez mais através do meio digital, portanto o setor de luxo deverá ser responsável por 25% destas vendas até 2025.
Tal mudança segue acompanhada da necessidade de se aproximar do público, fazendo com que as lojas físicas ainda existentes, sejam mais acolhedoras e não pareçam tão distante inclusive do público mais jovem, que tem representado uma ótima e crescente oportunidade.
